Resumo de notícias #754 do Sabiá (6.abr)

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Resumo de notícias #754 do Sabiá (6.abr) – Comece o dia voando

Zelenskiy questiona disposição da ONU em intervir na guerra; Governo vê “lambança” na Petrobras
Volodymyr Zelenskiy questiona atuação da ONU na guerra contra a Rússia / Fonte: Reprodução / Twitter Volodymyr Zelenskiy
Volodymyr Zelenskiy questiona atuação da ONU na guerra contra a Rússia / Fonte: Reprodução / Twitter Volodymyr Zelenskiy

Neste resumo você encontrará alguns desses tópicos:

  • Zelenskiy questiona disposição da ONU em combater guerra na Ucrânia e diz que, após massacre em Bucha, o mundo pode ver o que a Rússia fez em seu país; russos atribuem mortes a neonazistas ucranianos;
  • Governo vê ‘lambança’ na sucessão da Petrobras após declínios de Landim e Pires; agora, está em pauta o adiamento da assembleia que definiria novos integrantes do Conselho de Administração;
  • Servidores do Banco Central não recebem proposta de reajuste salarial e prometem intensificar greve que já parou divulgação do Boletim Focus.

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Para ficar de olho hoje:

Agora, pegue seu café e vamos ao resumo de notícias:

Petrobras. Depois da desistência do economista Adriano Pires assumir a presidência da Petrobras, comunicada oficialmente nesta segunda-feira (4), e do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, assumir a presidência do Conselho de Administração da estatal, comunicada oficialmente no domingo (3), o governo federal, diga-se o presidente Jair Bolsonaro (PL), acredita que houve uma “lambança” na definição da sucessão da empresa.

Contexto. Aos olhos gerais do público, a impressão foi: o governo pensou muito, e decidiu indicar formalmente nomes para comandar a estatal. Dois cargos-chave. Anunciou a demissão do general Joaquim Silva e Luna e, dias depois de indicar os responsáveis por suceder a empresa, teve que lidar com os declínios públicos dos 2 indicados. 

Motivos. Landim disse que queria se dedicar exclusivamente ao Flamengo. E Adriano Pires, que tinha uma empresa de consultoria estabelecida há mais de 20 anos que lucrava com estudos e análises estratégicas do setor de energia, incluindo a Petrobras, configurava um claro conflito de interesses, admitido por ele próprio na carta em que recusa o convite.

As escolhas teriam recebido a benção de congressistas do Centrão, aquele grupo de partidos mais alinhado pelo interesse em cargos e verbas do que por uma coloração ideológica bem definida. Mas quem ficou à frente mesmo dessas escolhas, colhendo os elogios e, claro, as críticas, foi o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia). O ministro Paulo Guedes (Economia) nem passou perto das indicações. Não apitou nada nessa história.

Mais. Agora, voltou a ser cotado para o cargo o secretário de Desburocratização e Gestão de Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade. Ou seja, assessor do Paulo Guedes. Só que o nome enfrenta resistência, porque Paes de Andrade não tem experiência no setor de óleo e gás.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também discorda de uma eventual indicação do assessor de Guedes, por falta de experiência e traquejo político para comandar a estatal num momento de alta do preço dos combustíveis.

Privatização. Aliás, Lira criticou a Petrobras e falou em privatização. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a privatização não está na mesa.

O fato é que, no cenário atual, sem substitutos definidos para os lugares de Rodolfo Landim e de Adriano Pires, o governo estuda adiar a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Petrobras, que elegeria os novos integrantes do Conselho de Administração. O encontro virtual dos acionistas está marcado para o dia 13 de abril.

Guerra. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, questionou ontem o papel da ONU (Organização das Nações Unidas) em combater a guerra no seu país, durante discurso ao Conselho de Segurança da organização. 

Zelenskiy ainda comentou sobre o massacre ocorrido em Bucha, que fica perto da capital Kiev. A gente comentou por aqui, talvez você se lembre, que foram encontrados mais de 400 corpos em valas comuns em Bucha.

Mais. O presidente ucraniano disse que, agora, o mundo pode ver o que fez o Exército russo, mas falou que ainda resta mostrar o que as tropas fizeram nas outras cidades sob sua ocupação. Ele acrescentou que os russos atiraram e mataram mulheres do lado de fora de suas casas quando tentaram ligar para alguém. e que destruíram famílias inteiras, adultos e crianças.

Outro lado. No mesmo evento, o embaixador russo na ONU disse que a Rússia não teve envolvimento na morte dos civis encontrados em Bucha. De acordo com ele, há “inconsistências flagrantes” nos relatos promovidos pela mídia ucraniana e ocidental.

As inconsistências, segundo ele, seriam que: não tinha cadáveres imediatamente após a saída das tropas russas; que haveria vídeos podendo comprovar isso; e que haveria registros de radicais ucranianos pedindo tiros contra quem estivesse de braçadeiras brancas, ou seja, civis.

Portanto, segundo o embaixador russo, teriam sido os radicais ucranianos os responsáveis pelo massacre dos civis ucranianos. Mais de 400 mortos, repetindo.

Continuando. Enquanto isso, à imprensa local, o presidente Zelenskiy disse que as negociações por um cessar-fogo, embora sejam difíceis, precisam continuar.

E, por aqui pelo Brasil, o embaixador da Rússia convidado a falar sobre a guerra no Senado, disse que os ucranianos usam informações falsas para manipular a opinião pública e que “a verdade” mostrará a necessidade de realizar a operação militar na Ucrânia para desnazificar o país.

Greve. O sindicato dos servidores do Banco Central informou ontem que vai intensificar a greve, que impediu inclusive a divulgação do Boletim Focus na segunda-feira.

Ontem houve uma reunião no Ministério da Economia, na qual não houve proposta de reajuste salarial. Por isso, a greve será intensificada. 

E os funcionários do Tesouro Nacional suspenderam suas atividades ontem e prometeram fazer uma nova paralisação para pedir reajustes salariais na próxima quarta-feira (13).

Eleições. O PSB informou que vai oficializar a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (8).

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