Resumo de notícias #714 do Sabiá (02.fev) - Comece o dia voando

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Resumo de notícias #714 do Sabiá (02.fev) – Comece o dia voando

Congresso realiza sessão solene para abrir ano legislativo; Bolsonaro sobrevoo áreas atingidas pela chuva em São Paulo
(São Paulo - SP, 01/02/2022) Sobrevoo sobre as cidades atingidas pelas chuvas no Estado de São Paulo / Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Sobrevoo sobre as cidades atingidas pelas chuvas em São Paulo / Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O que você vai encontrar no resumo abaixo, em tópicos:

  • Congresso realiza nesta 4ª feira uma sessão solene para marcar início do ano legislativo;
  • Barroso diz que documentos sigilosos que Bolsonaro é suspeito de vazar auxiliam invasão do sistema eleitoral brasileiro;
  • Num momento de atritos com Moraes, Bolsonaro sobrevoa regiões atingidas pela chuva em SP e não comparece à sessão solene no STF que marcou início do Ano Judiciário

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5 notícias que podem ser do seu interesse:

Para ficar de olho hoje:

  • Sessão solene no Congresso Nacional para marcar o início do ano legislativo, com presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), dos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
  • IBGE apresenta os dados da produção industrial de dezembro. A expectativa é de crescimento de 1,7% em relação a novembro.
  • Fim da 1ª reunião do Copom em 2022, com anúncio de ajuste da taxa de juros. O Itaú e o Bradesco acreditam num aumento de 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

Agora, pegue seu café e vamos ao resumo de notícias:

Política:

Congresso. O Congresso Nacional realiza nesta 4ª feira (2) uma sessão solene para marcar o início do ano legislativo. Além das presenças dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também devem comparecer os presidentes da República, Jair Bolsonaro (PL), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux. Outra presença esperada é do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Chuva. Nesta 3ª feira (1º), Bolsonaro sobrevoou as áreas atingidas pela chuva em São Paulo. Ao menos 24 pessoas morreram. Durante a visita, o presidente associou as mortes a construções irregulares e disse que “faltou visão de futuro” às vítimas.

Mais. Já o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), que também participou do sobrevoo, indicou que não deve atender ao pedido do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que pede R$ 50 milhões para ações emergenciais. 

Contexto. De acordo com Marinho, os prefeitos serão ouvidos para indicar onde precisam alocar recursos. Ele disse que os pedidos de Doria, que é pré-candidato à Presidência, não devem ser endereçados à Defesa Civil, mas sim ao Orçamento Geral da União no ano que antecede a aplicação dos recursos.

Judiciário. Por causa da viagem, que não constava na agenda oficial, Bolsonaro não compareceu à solenidade do STF que marcou o início do Ano Judiciário. O presidente voltou a Brasília à tarde para fazer reuniões.

Aliás… Os colegas de Fux no STF interpretaram que o discurso de abertura do presidente da Corte no Ano Judiciário teve tom baixo, num tentativa de tirar os magistrados do debate eleitoral, principalmente num momento de tensão por Bolsonaro ter descumprido determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Por outro lado… O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), declarou que Bolsonaro vazou documentos que auxiliam a invasão do sistema eleitoral brasileiro. 

O caso é o seguinte: Bolsonaro é investigado por supostamente vazar inquérito sigiloso da PF (Polícia Federal), que apurava um ataque hacker ao TSE. Na última 6ª feira (28), Moraes definiu que o depoimento de Bolsonaro teria que ser presencial, às 14h, em Brasília. O presidente não foi. Depois, em entrevista à Record TV nesta 2ª feira (31), declarou que foi orientado pela AGU (Advocacia-Geral da União) a não comparecer.

Pandemia: 

Os registros de óbitos por causa da covid-19 em 24h dispararam. Segundo o Ministério da Saúde, houve mais de 193.465 mil novos casos nesse período. E 929 mortes.

Economia:

Após subir 6,98% em janeiro, o Ibovespa continuou os ganhos no 1º dia de fevereiro. Fechou o pregão com alta de 0,97%, aos 113.228 pontos. 

Mais uma vez, ações de peso para o índice voltaram a subir forte. Foram os casos da Vale e da Petrobras, por exemplo. 

Uma das possíveis causas para essa valorização do Ibovespa é que, com a provável alta dos juros nos Estados Unidos, investidores direcionam recursos para investimentos mais “assertivos” e miram nos ativos brasileiros. 

Aliás, a entrada de capital estrangeiro tem feito a Bolsa se manter em alta. O investidor interno tem migrado para a renda fixa, principalmente com o ciclo de altas da taxa básica de juros, a Selic. 

Inclusive, no radar dos investidores nesta 4ª feira (2) está o provável reajuste da taxa básica de juros, a Selic, de 9,25% para 10,75% ao ano. Seria a maior sequência de altas desde 1999.

Por outro lado, o Copom (Comitê de Política Monetária) deve sinalizar uma desaceleração das altas na Selic para as próximas reuniões. 

Para finalizar, no pregão desta 3ª feira (1º), o dólar voltou a fechar em queda, após cair quase 5% em janeiro. O dólar comercial caiu 0,62%, cotado a R$ 5,272 na compra e a R$ 5,273 na venda. 

Nos Estados Unidos, o Dow Jones fechou em alta de 0,77%, a 35.403 pontos; o S&P 500 avançou 0,68%, a 4.546 pontos; e a Nasdaq subiu 0,75%, a 14.346 pontos.

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