Motta e Alcolumbre são eleitos para presidir a Câmara e o Senado
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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o deputado federal Hugo Mota (Republicanos-PB) foram eleitos para presidir o Senado e a Câmara, respectivamente, no biênio 2025-2026.
Senado: Alcolumbre foi eleito com 73 votos.
Todos os 81 senadores registraram presença e votaram.
O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e senador Eduardo Girão (Novo-CE) tiveram 4 votos cada.
Antes inscritos como candidatos, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas durante a reunião preparatória.
3 senadores afastados para exercer cargos de ministro de Estado retornaram temporariamente para participar da votação:
- Camilo Santana (Educação)
- Carlos Fávaro (Agricultura)
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
O lugar deixado pelos 3 ministros têm sido ocupados pelas senadoras suplentes Augusta Brito (PT-CE), Margareth Buzetti (PSD-MT) e Jussara Lima (PSD-PI), respectivamente.
Câmara: Motta foi eleito com 444 votos.
Motta concorreu com os deputados:
- Marcel Van Hattem (Novo-RS), 31 votos; e
- Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), 22 votos.
- Outros 2 votos foram em branco.
Motta foi apoiado por um bloco formado por 17 partidos: PL, PT, PCdoB, PV, União, PP, Republicanos, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, PSB, Podemos, Avante, Solidariedade e PRD.
O que vem agora?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta segunda-feira (3.fev.2025) de uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado. O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) também está na agenda.
O Congresso Nacional tem nesta mesma segunda (3.fev) uma sessão solene para marcar, oficialmente, o retorno dos trabalhos legislativos em 2025. Cerimônia semelhante ocorre no STF (Supremo Tribunal Federal), com presença de Lula, para marcar o início do ano para o Judiciário.
Especificamente sobre Padilha, é possível que troque de pasta e vá para a Saúde, cargo que já ocupou anteriormente. Já Rodrigo Pacheco tem sido cotado para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, atualmente ocupado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Lula declarou na semana passada que gostaria de ver Pacheco ser governador de Minas Gerais, estado que é essencial na disputa eleitoral em 2026. Assumir um ministério tende a ajudar.
Já no Congresso, uma das principais pautas para votação é o Orçamento de 2025, que ainda não foi definido já que os congressistas se dedicaram no final do ano anterior à aprovação de medidas do pacote fiscal do governo federal.
EUA: Trump implementa tarifas
O presidente dos Estados Unidos 🇺🇸, Donald Trump, determinou nesta sábado (1.fev) a imposição de tarifas de 25% (já em vigor) para importações de México 🇲🇽 e Canadá 🇨🇦.
A justificativa para as tarifas: atender a uma emergência nacional sobre a entrada de fentanil e estrangeiros ilegais nos Estados Unidos. Ou seja, o presidente dos EUA responsabilizou os vizinhos por essas entradas em território norte-americano.
Trump também determinou a implementação de 10% adicionais ao que já está em vigor para os produtos da China 🇨🇳, a partir de terça-feira (4).
"Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!)", declarou Trump em sua própria rede social, a plataforma Truth Social.
Juntos, os 3 países representam mais de 40% das importações feitas pelos Estados Unidos. O primeiro-ministro do Canadá determinou reciprocidade na taxação aos EUA.
Na noite de domingo (2.fev), em entrevista a jornalistas, Trump declarou que não recuaria de sua decisão de taxar os vizinhos. No entanto, falou que ambos poderiam ter suas tarifas revertidas se resolverem as questões relacionadas ao fentanil e à imigração.
O presidente dos EUA ainda sugeriu que pode tomar medidas tarifárias contra a União Europeia 🇪🇺, aliada histórica de seu país.
O aumento das tarifas deve também aumentar os custos para empresas norte-americanas que importam produtos desses países.
Esse aumento do custo pode ser repassado aos consumidores (aumentando os preços, ou seja, inflação) ou até causar um corte de vagas de empregos e demissões.
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