Pesquisador da FGV critica política fiscal brasileira em entrevista ao Correio Sabiá

Felippe Serigati criticou a política fiscal do governo: 'Veremos a fatura dessa conta'

Pesquisador da FGV critica política fiscal brasileira em entrevista ao Correio Sabiá
Imagem ilustrativa, gerada por um humano num experimento do Correio Sabiá com AI (inteligência artificial). Consulte nossas políticas aqui.
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Tópicos abaixo:

💭 Contexto: ponto de partida para a semana informativa
🗓️ Agenda: para ficar de olho nestes dias
🗣️ Pesquisador da FGV Agro analisa a economia brasileira
🇨🇴 Decreto na Colômbia corta verba do Conselho Nacional Eleitoral
🏦 Relembre o Fórum Econômico de Davos


💭 Contexto

Quinta-feira, e a semana se encaminha para o final, mas ainda com notícias por vir. O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou ontem (29) em 1 ponto percentual a taxa básica de juros (Selic), levando-a para o patamar de 13,25% e já sinalizando outro aumento na reunião de março, neste caso para 14,25% ao ano. Nos Estados Unidos 🇺🇸, o Fed (Federal Reserve) manteve a taxa no intervalo de 4,25% a 4,50%. As duas decisões estavam previstas, como mostramos. O presidente norte-americano Donald Trump, que tinha atacado a autonomia do Banco Central do país anteriormente ao dizer que "exigiria" a queda dos juros "imediatamente", voltou a criticar o Fed e seu presidente Jerome Powell. Pela 8ª ocasião seguida, o dólar fechou em queda: -0,06, cotado a R$ 5,8656. Outros números ainda são esperados para estes dias, como se vê abaixo na Agenda, mas um dos principais desdobramentos do noticiário é a eleição para as presidências na Câmara e no Senado. Outro ponto de atenção é a DeepSeek, empresa chinesa de AI (inteligência artificial) que derrubou o mercado dos EUA na terça-feira.


🗓️ Agenda: para ficar de olho nestes dias

  • Quinta-feira (30)
    • 👔 Trabalho. Divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostra a abertura ou fechamento das vagas no mercado formal de trabalho.
    • 🏦 Banco Central. Reunião do Comitê de Governança, Riscos e Controles.
    • 🇪🇺 Europa. Divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) na zona do euro.
    • 🦑 Lula. Tem reunião com a direção do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
  • Sexta-feira (31)
    • 💼 Desemprego. Divulgação da taxa de desocupação, conhecida como taxa de desemprego, medida pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
    • 🏦 Banco Central. Divulgação de estatísticas fiscais.
  • Sábado (1.fev)
    • 🎩 Senado. Mesmo antes do fim do recesso parlamentar, o Senado elege seu novo presidente e sua Mesa Diretora.
    • 🎩 Câmara. O mesmo ocorre na Câmara, onde há eleição para a presidência e nova Mesa Diretora. Anteriormente, este evento estava previsto para o dia 3 de fevereiro de 2025.
Agenda (27.jan a 2.fev.2025): o que deve estar no noticiário
Mapeamos eventos previstos para estes dias. Lembre-se que este conteúdo pode ser atualizado.

*Talvez seja do seu interesse: na quarta-feira (29), Lula se reuniu com presidentes de bancos (veja a lista dos participantes). Na terça (28), com Incorporadoras Imobiliárias. Na segunda (27), teve telefonema com o presidente da Rússia 🇷🇺, Vladimir Putin.

🗓️ Consulte a Agenda da Semana, com os eventos que mapeamos para estes dias, dando previsibilidade ao noticiário. Note que as previsões podem ser alteradas por razões alheias à nossa vontade.

☞ Quais países têm eleições em 2025? Fizemos a agenda, e você pode consultar aqui.


🗣️ Pesquisador da FGV Agro analisa a economia brasileira

Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro, criticou a política fiscal do governo em entrevista ao Correio Sabiá / Imagem: Reprodução/YouTube

Abaixo, na íntegra, as análises do pesquisador Felippe Serigati, da FGV (Fundação Getulio Vargas) Agro, sobre a economia brasileira em entrevista ao Correio Sabiá concedida na noite desta quarta-feira (29.jan.2025).

Serigati é Doutor em Economia e foi pesquisador do Núcleo de Economia Agrícola da Unicamp. Também atuou como assessor econômico na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Eis o CV Lattes.

Destacamos trechos em negrito para facilitar o entendimento.


Correio Sabiá (CS): Considerando o aumento de 1 ponto percentual na Selic e a provável elevação em mais 1 ponto percentual na próxima reunião, qual o peso disso na economia brasileira?

Felippe Serigati (FS): Essa elevação de mais de 1 ponto percentual [em março] está mais do que garantida e, pelo comunicado do Copom hoje [29.jan.2025], esse ciclo de alta vai longe ainda. Vai longe. As expectativas de inflação estão muito desancoradas. Então, para este ano, o Focus está colocando uma inflação, se eu não me engano, em 5,5%; o modelo do Banco Central, em 5,2%, sendo que a nossa meta é 3%.

Pelo comunicado de hoje, até mesmo no 3º trimestre de 2026, a inflação estaria em 4%. Ou seja, mesmo considerando essa alta de juros, a inflação ainda não estaria na meta no final de 2026. Então, tem um belo chão para o Banco Central trabalhar.

Qual é o peso disso na economia brasileira? Provavelmente, estamos contratando uma desaceleração da economia brasileira. Qual que é a magnitude disso? Não sei.

Já tivemos uma forte elevação dos juros e, apesar disso, a economia brasileira está aí com um crescimento de 3,5% para fechar 2024, e ainda assim um crescimento talvez de 1,5%, 2% agora em 2025.

É verdade que, desse crescimento de 2% em 2025, uma parte disso é um efeito estatístico. Pelo que teve de crescimento ao longo de 2024, mesmo se a economia estagnar no mesmo nível de dezembro de 2024, já vai ter um crescimento que vai ser um nível maior que estava no ano anterior. E também vai ter uma participação maior do agro, tá?

Temos uma super safra de grãos. Ainda vamos ter um volume de abate ali de produção de carne muito relevante. Safra de café não vai ser grande coisa, cana também tem lá seus problemas, laranja tem seus problemas. Mas, na soma de tudo, é uma safra, em termos de volume, bastante positiva.

Então, qual que é o peso disso na economia? Sim, vai desacelerar a economia, embora isso também tenha impactos na trajetória da dívida pública, mas eu pego esse ponto mais adiante.

CS: ⁠A partir do aumento da Selic, a tendência é que o dólar continue em ritmo de queda, como vimos desde a posse do Trump?

FS: Essa queda [do dólar] que estamos vendo está muito mais associada a fatores externos, principalmente ao Donald Trump, do que a fatores domésticos.

Até se pensarmos na alta de juros, essa alta que estamos observando ao longo deste 1º trimestre é completamente precificada, porque o Banco Central, no seu último comunicado, já tinha anunciado que faria, nas duas próximas reuniões, uma alta de 100 pontos-base, ou seja, de 1 ponto percentual.

Então, o impacto disso sobre o câmbio, o movimento do câmbio que vimos recentemente, está mais associado ao que aconteceu lá fora do que ao que tem acontecido aqui dentro.

CS: Comparando o discurso eleitoral do Trump com o que ele tem implementado até agora em termos de tarifa, tem sido uma política muito mais branda do que se esperava? Ele tem esse poder todo? Como fica o Brasil se o Trump decidir taxar a gente de forma pesada?

FS: Então, acho que o Brasil não está na rota de colisão do Trump, tá? Nós não somos um parceiro comercial que é relevante nessa direção, né? Vamos voltar um pouquinho? Por que o Trump está fazendo isso? O Trump está com o esforço de fortalecer a indústria americana. O Brasil não é o concorrente da indústria americana. Não é. O grande concorrente da indústria americana é, principalmente, a China. Então, ali que está a grande batalha a ser travada pelos Estados Unidos em termos geopolíticos.

Então, acho que o Brasil tem que tomar cuidado, e não fazer tal qual a Colômbia fez, né? Mas o Brasil acho que não é o alvo principal, não.

Tem sido uma política muito mais branda do que se esperava? Não sei, não sei. Não sei te dizer se o Trump realmente iria elevar as tarifas naquela intensidade para a China ou se isso faz parte da estratégia.

Vai gritar bastante, vai ameaçar bastante, vai forçar que o outro lado sente na mesa de negociação... Só que você apertou tanto, fez tanto barulho, que você ganha poder de barganha.

E aí, se você eleva em 10% a tarifa de importação, como foi feito para a China, a pessoa ainda sorri, porque estava na cabeça que o aumento seria absurdamente maior.

Então, não sei dizer se é uma coisa mais branda ou se é uma coisa de estratégia. De qualquer forma, para o mercado, o mercado tinha precificado algo mais duro. Então, ao chegar a esse 'número' mais brando, o mercado vê isso de maneira bem positiva.

CS: O ritmo de subida da Selic sugere um esforço do BC para conter a inflação. Mas a inflação está realmente precisando desse controle todo?

FS: Então, vamos lá. Não é a inflação de alimentos; a inflação de alimentos não incomoda o Banco Central. O preço de alimento sobe e desce, são preços mais voláteis mesmo.

Mas outros grupos de preços, principalmente a inflação de serviços, ela tem caminhado de maneira bem acelerada. Isso preocupa o Banco Central. Por trás dessa inflação de serviços acelerada, nós temos um mercado de trabalho muito aquecido, excessivamente aquecido. E, por trás desse mercado de trabalho excessivamente aquecido, nós temos uma política fiscal incrivelmente expansionista.

O governo federal fez a política fiscal mais expansionista desde 2010, exceto pela pandemia. Mas a pandemia foi um choque exógeno. Você tinha ali um caráter temporal em uma boa par daqueles gastos, né? Tanto que 2021 e parte de 2022, de fato, desaceleram muito forte esses gastos, né?

O Lula está fazendo uma expansão de gastos de nível de pandemia, sendo que não tem pandemia.

Então, óbvio que todo esse dinheiro que chega na economia vira demanda, aquece a economia. O problema é que isso não é sustentável, tá? O que a gente está vendo na virada de 2024 para 2025, vai ver ao longo de 2025 e vai ver ao longo de 2026 é a colheita. Então, veremos a fatura dessa conta; [a fatura] de todos os excessos que nós temos cometido.

Às vezes, até dá a sensação que essa fatura está chegando mais rápido que o imaginado. Mas cedo ou tarde essa fatura viria, tá? Então, tem aí um abacaxi a ser descascado.

E esse ritmo de subida sugere um esforço do Banco Central? Sim. Principalmente, se mudamos a diretoria do Banco Central, e é uma diretoria principalmente por causa do Galípolo, que gera alguma desconfiança, então eles estão tendo que ter um discurso e uma postura mais contundentes para sinalizar ao mercado que 'olha, esse Banco Central não vai amolecer diante da inflação'. E ainda assim, gente, o problema da inflação está desconfortável. Então, não é [culpa do] Banco Central; é o governo federal.

O Banco Central está fazendo um esforço monumental do lado monetário, só que o governo federal insiste em expandir gastos de maneira muito acelerada.

CS: ⁠É crível que o governo queira tabelar preços de alimentos?

FS: Olha, acho que o governo querer, ele quer. Não vou dizer que é o governo inteiro, não vou dizer que é o Ministério da Fazenda, mas se perguntar para o Rui Costa [ministro da Casa Civil], se for perguntar para a Gleisi Hoffmann [presidente do PT], para o próprio Lula: sim. Mas não vão conseguir. Acho que a reação do mercado seria muito forte; a reação adversa do mercado seria muito forte, e eles teriam que recuar.

A gente viu na última semana, nos últimos 10 dias, uma série de balões de ensaio do governo, tentando sinalizar que quer fazer alguma coisa ali para segurar a inflação. Cada ideia terrível. Mas está soltando os balões de ensaio para ver como é que o mercado reage.

Acho que o mais contundente foi reduzir o imposto de importação, que não teria problema. Mas o fato é que não resolve nada. Então, 'ah, a carne bovina está cara, vou reduzir o imposto de importação'. Tá, mas você busca carne bovina de onde?

Uma explicação da carne bovina estar cara é porque a demanda pela carne brasileira está aquecida, tanto aqui dentro quanto lá fora. O mundo está dizendo: 'Gente, preciso de carne. Quem tem carne?' Só o brasileiro levanta a mão, então vão buscar essa carne onde?

'Ah, o arroz...' Tá, mas o arroz tem uma safra recorde projetada pela Conab. Uma safra de quase 12 milhões de toneladas, sendo que o nosso consumo é de 10 milhões, 10,5 milhões, então já vai sobrar um excedente exportado, o problema não está aí.

'O feijão': o feijão teve queda de preço em 2024.

'Milho': cara, você não vai derrubar o preço de milho. Milho é determinado por Chicago. Cara, quanto que você teria que ter de milho em estoque para derrubar o preço do milho? Você teria que subsidiar, então, a produção de etanol de milho dos Estados Unidos? Não faz sentido. Isso não tem pé nem cabeça.

Pode funcionar, sei lá, para algum produto ali menos expressivo. Mas, cara, para essas grandes commodities, não tem milagre que faça resolver. E, veja, isso não preocupa o Banco Central.

Vimos várias vezes o preço do tomate subindo e, depois, o preço do tomate caindo. Em 2022, vimos o preço de óleo de soja, de grãos [subir]. Em 2023, a coisa caiu. Então, a gente tem uma safra cheia de grãos. A gente vai colher uma safra recorde, provavelmente, de grãos.

Se a gente vai ver o preço de grãos e cereais operando, o impacto é mais ou menos por causa do dólar, e não por causa da quantidade ofertada. Não é por causa do volume de produção.

Então, vamos lá: 'acha que o governo gostaria de tabelar?' Para o governo, acho que sim, mas não vai conseguir, não.

No início do mandato do Lula, eles chegaram a falar em restringir a exportação de carne para tentar segurar o preço da carne bovina aqui no Brasil, e tiveram que voltar atrás. A ideia é muito ruim. Isso acabou, isso destruiu por dentro a pecuária de corte da Argentina, então é uma ideia horrível.

Se o governo não conseguiu fazer isso no início do mandato, quando tinha capital político, não é agora que a popularidade dele está derretendo, que o capital político dele está depreciado, que ele vai conseguir fazer uma coisa dessa envergadura. Então, por mais que ele queira, eu acho que não vai fazer nada, não.

CS: O recorde de arrecadação de impostos de 2024 garante segurança ao país?

FS: Não, não, não. Aumentou em quase que 10% em termos reais em 2024. Só que tem umas receitas lá que são extraordinárias, que não vão se repetir. Descontando, dá um aumento de 7,24%, se não me engano. É um aumento grande para caramba. Só que os gastos estão aumentando em velocidade maior, então o Cofre ainda está sangrando.

E olha que, nos gastos, não estamos contabilizando tudo. Estamos com uma política parafiscal, seja porque uma série de coisas não entram no cálculo, seja porque está fazendo isso via estatal. Se for fazer a conta, se não me engano, o buraco dá pouco mais de 2,1% do PIB. O déficit.

Então, se for pegar ali o que chamamos de déficit recorrente, só vale entrar receita que tem todo ano e gasto que tem todo ano. Receita excepcional não vale. Então, o governo fez ali uma coisa: 'Olha, estou botando tudo que é receita que tem e gasto que não é recorrente eu tiro da conta'. Não. Não dá.

Mas, ainda assim, os gastos estão crescendo, e o ponto disso é que a expansão da nossa dívida pública/PIB prossegue. Isso é insustentável.

Então, estamos aumentando a nossa dívida e aumentando a taxa de juros, ou seja, aumentando o custo para você rolar essa dívida.

Isso aqui está com um cheirinho ruim. Não estou dizendo que a gente vai quebrar amanhã virando esquina, mas está com um cheiro ruim.

O mercado está dizendo: 'Olha, essa conta não está fechando. Olha, a gente está batendo palma para ver maluco dançando, a gente está andando no fio da navalha'.

Então: não, não, não. Teve um recorde de arrecadação, mas a situação não é confortável. Apesar do recorde de arrecadação, não conseguimos fazer superávit e tivemos que colocar alguns gastos embaixo do tapete para conseguir chegar com o número quase que 0 a 0. Então, não, a situação não é confortável, esse recorde de arrecadação não garante segurança ao país.

CS: É discurso comum da oposição falar da dívida pública. Os gastos estão realmente fora de controle? ⁠E a relação dívida pública/PIB do país, como está?

FS: Exatamente isso. Os gastos estão crescendo de maneira acelerada e nem que seja simplesmente fora do controle. Você consegue observar de onde vem isso, e aí você tem lá uma estrutura de regras no arcabouço fiscal que está promovendo que esses gastos corram acima da receita.

Por exemplo, a vinculação do salário mínimo. Então, você tem uma regra de reajuste do salário mínimo que é ruim, e ainda vai uma vinculação com uma série de despesas. Isso é ruim. Você tem uma bomba-relógio que está armada, só que talvez o governo não vá conseguir empurrar o estouro dessa bomba para além de 2026.

Talvez essa bomba comece a gerar faísca antes da gente concluir o ciclo eleitoral, e acho que isso também está causando ali um pouco de desespero no governo, mas ele que plantou.

Infelizmente, todo mundo vai colher, mas se foi ele que plantou, o abacaxi vai cair no colo dele, ele vai ter que responder por essa bagunça. Mas, sim, é uma situação desconfortável a trajetória da nossa relação dívida/PIB –e olha que o PIB, ou seja, o denominador está crescendo bem. Só que a dívida está muito acelerada, e com a taxa de juros que a gente deverá percorrer em 2025, rolar essa dívida vai ficar cada vez mais caro. Se seguir essa trajetória, a gente não vai ter final feliz, infelizmente.


🇨🇴 Decreto na Colômbia corta verba do Conselho Nacional Eleitoral

Executivo cortou verba do órgão eleitoral para menos da metade / Imagem: Flavia Carpio/Unsplash

A Transparência Eleitoral expressou preocupação nesta quarta-feira (29.jan) com o corte orçamentário do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Colômbia, estabelecido por meio do decreto nº 0069 do Ministério da Fazenda e Crédito Público daquele país, pelo qual reduz para menos da metade o orçamento do órgão eleitoral.

Segundo a entidade, os recursos adiados por decreto do Executivo estavam destinados às tarefas derivadas de cerca de 20 eleições atípicas que devem ser realizadas neste ano, referindo-se tanto às eleições dos Conselhos Municipais de Juventude a serem realizadas em outubro e cujo cronograma inicia em 23 de fevereiro, quanto às atividades preparatórias para as Eleições Congressuais e Presidenciais de 2026.

☞ Acesse nosso calendário de eleições no mundo por aqui. O Pulpo Eleitoral, projeto do Correio Sabiá, promove descobertas sobre sistemas eleitorais em diferentes países.


🏦 Relembre: Fórum Econômico de Davos

O Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça 🇨🇭, ocorreu na semana passada, do dia 20 ao 24 de janeiro. Saiba mais aqui.

Gráfico mostra expectativas dos chefes de Economia globais, num mundo que passa a ter os EUA sob nova presidência / Imagem: Reprodução

Somos didáticos, mas técnicos. Veja abaixo o PDF do Fórum Econômico Mundial, com visões sobre a economia global:


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