Chegou agora? Entenda o noticiário da semana
Chegou agora? Entenda o noticiário da semana #08 (25 – 31.jul)
PL e PT já oficializaram candidaturas à Presidência nas convenções partidárias; MDB lança nesta semana
Do editor,
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Entenda o noticiário desta semana (25 – 31.jul)
Mostramos na semana passada que começou o recesso parlamentar. O noticiário, no entanto, não entra de recesso, até porque começaram as convenções partidárias que oficializam as candidaturas aos 5 cargos da eleição deste ano: deputado estadual/distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República.
Os 2 principais candidatos à Presidência neste ano já tiveram as suas candidaturas oficializadas:
- presidente Jair Bolsonaro (PL);
- ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A convenção do PT ocorreu na última quinta-feira (21), mas Lula não compareceu, porque estava em agenda em Pernambuco, junto do vice na sua chapa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). O evento era considerado “protocolar” pelo PT.
Já o lançamento da candidatura do presidente Jair Bolsonaro foi bem diferente. O PL lotou o ginásio do Maracanazinho, Rio de Janeiro, com cerca de 10 mil pessoas neste domingo (24).
A primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou, assim como o próprio presidente.
O evento tinha autoridades próximas de Bolsonaro, incluindo diversos integrantes do chamado Centrão (grupo de partidos sem coloração ideológica bem definida).
Eis abaixo a lista com algumas dessas autoridades:
- presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL);
- presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto;
- ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), que é senador licenciado pelo PP do Piauí;
- ministro Fábio Faria (Comunicações), deputado federal licenciado pelo PP do Rio Grande do Norte;
- senador Fernando Collor (PTB-AL);
- senador Romário Faria (PL-RJ);
- senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do presidente Jair Bolsonaro;
- deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pré-candidata ao Senado;
- governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL);
- governador de Roraima, Antonio Denarium (PP);
- ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro.
Houve ainda o lançamento de outras candidaturas à Presidência nos últimos dias:
- Ciro Gomes (PDT), em convenção realizada na quarta-feira (20). Foi a 1ª de todas.
- deputado federal André Janones (Avante-MG), no sábado (23).
E haverá também o lançamento de outras candidaturas, sendo que a mais esperada tende a ser do MDB, que definiu junto ao PSDB e ao Cidadania que a indicada ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, seria a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
O problema: Tebet não tem subido nas últimas pesquisas de intenção de voto, e diversos caciques do MDB acreditam que apoiar o ex-presidente Lula já no 1º turno seria melhor.
Caciques de ao menos 10 estados se posicionaram a favor de Lula nos últimos dias. O caso fez o presidente nacional da sigla, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) se reunir com o ex-presidente Michel Temer.
Temer levou a Baleia a sugestão de adiar a convenção nacional do MDB do dia 27 de julho para 5 de agosto, prazo final para realização desses eventos.
Baleia, no entanto, não concordou. Numa publicação no Twitter, o presidente do MDB afirmou que a decisão de indicar Tebet foi tomada após várias reuniões e que os posicionamentos contrários não foram feitos naquele momento.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) subiu o tom e ameaçou judicializar a candidatura de Tebet até quarta-feira (27). Um dos principais argumentos é que o MDB pode perder tamanho nos estados e no Congresso, caso mantenha uma candidata própria.
Após levar a proposta para Baleia, Temer foi criticado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que chamou o seu antigo vice de “golpista”. A declaração de Dilma (e de outros petistas) dificulta a aproximação de Lula ao MDB no 1º turno da eleição.
“Querem apoio, mas me chamam de golpista e escravocrata”, rebateu Temer.
Por essas e outras, o noticiário desta semana deve continuar voltado para o acompanhamento das agendas dos principais candidatos, assim como para as convenções partidárias. Com o recesso parlamentar, o foco ficou, de fato, na eleição de 2022.
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