#857: Putin assina decreto que libera convocar reservistas
#857: Putin fala em uso de armas de nucleares e convoca reservistas
Presidente russo elevou o tom contra a Ucrânia; Biden disse que guerra nuclear ‘não tem vencedores’
Neste resumo você encontrará alguns desses tópicos:
- Guerra entre Rússia e Ucrânia sobe de patamar, e Putin assina decreto que libera chamar 300 mil reservistas; presidente russo fala em uso de armas nucleares;
- Copom encerra ciclo de alta da taxa básica de juros no Brasil, mantendo Selic a 13,75% ao ano; Fed volta a elevar taxa de juros nos EUA em 0,75 ponto percentual;
- Bolsonaro sanciona lei que obriga planos de saúde a pagarem por atendimentos fora da listagem definida pela ANS
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Putin assina decreto que libera convocação de 300 mil reservistas
A guerra entre Rússia e Ucrânia entrou em outro nível. Isso porque o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta quarta-feira (21) mobilização nacional para convocar reservistas. Há um total de 300 mil. Ainda não está claro quando esses reservistas serão convocados; quanto tempo levará para serem convocados; quanto tempo durará o serviço; ou quantos, de fato, serão chamados.
- Leia no Correio Sabiá as últimas atualizações da guerra na Ucrânia.
Putin falou sobre uso de armas nucleares caso a soberania nacional seja ameaçada (eis o vídeo). Na mesma linha, o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dimitri Medvedev, afirmou que a Rússia está preparada para defender territórios conquistados na Ucrânia com “armas nucleares estratégicas”.
Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que “uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”. A guerra na Ucrânia estará no centro das discussões da reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quinta-feira (22).
Copom encerra ciclo de alta da taxa de juros
O Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou nesta quarta-feira (21) que decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, no mesmo patamar em que já se encontrava, a 13,75% ao ano. Assim, o colegiado encerrou um ciclo de 12 altas consecutivas.
Em nota, o Banco Central informou que o “cenário externo mantém-se adverso e volátil”. No Brasil, “a divulgação do PIB [Produto Interno Bruto] apontou ritmo de crescimento acima do esperado no 2º trimestre, e o conjunto dos indicadores divulgado desde a última reunião do Copom seguiu sinalizando crescimento. Já “a inflação ao consumidor, apesar da queda recente em itens mais voláteis e dos efeitos de medidas tributárias, continua elevada”
Já o Fed (Federal Reserve), o Banco Central dos Estados Unidos, voltou a elevar a taxa de juros no país, desta vez num aumento de mais 0,75 ponto percentual, para uma faixa entre 3% e 3,25%. A expectativa é de que a taxa nos EUA fique em 4% até o fim do ano, já que a autoridade monetária norte-americana antecipou em comunicado que novos ajustes são apropriados.
Bolsonaro sanciona lei que obriga planos de saúde a pagarem tratamentos fora do rol taxativo da ANS
Aliás, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou da viagem que fez a Nova York (EUA) para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, função que cabe tradicionalmente ao presidente brasileiro. Ele sancionou a lei que obriga planos de saúde a pagarem por atendimentos fora do rol taxativo da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
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