#833: Eleições 2022: Acertos e impasses restantes entre as siglas

Curadoria #833 do Sabiá: Eleições 2022: Saiba os acertos entre os partidos e os impasses restantes

Ciro Gomes ainda não anunciou seu vice; Simone Tebet e Mara Gabrilli farão chapa 100% feminina

Neste resumo você encontrará alguns desses tópicos:

• Eleições: segue indefinição sobre vice de Ciro Gomes; 3ª via oficializa chapa 100% feminina, com Mara Gabrilli sendo vice de Simone Tebet; União Brasil confirma pré-candidatura da senadora Soraya Thronicke;
• PT já teria incluído propostas de Janones ao programa de governo de Lula; Bolsonaro decide apoiar Carlos Viana, do seu partido, na disputa pelo governo de Minas Gerais;
• Copom deve aumentar taxa de juros para 13,75% ao ano nesta quarta-feira (3); Nancy Pelosi visita Taiwan, irrita a China e mercados globais repercutem negativamente; dólar sobe forte

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3ª via confirma Mara Gabrilli como vice de Simone Tebet

Apesar do retorno dos congressistas do recesso parlamentar, o foco do noticiário continua nas eleições e nas indefinições que ainda restam entre os partidos, como mostramos no Correio Sabiá. Um dessas indefinições, por exemplo, é quem será o vice na chapa com Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT. 

Por outro lado, os partidos da 3ª via (MDB, PSDB e Cidadania) anunciaram a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como vice na chapa com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) na disputa pela Presidência. Essa era a principal indefinição entre essas legendas. A princípio, quem seria vice era o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas agora a chapa será 100% feminina. 

Já o União Brasil, que também faria parte desses partidos da 3ª via, mas decidiu lançar uma candidatura própria, confirmou nesta terça-feira (2) que a senadora Soraya Thronicke (MS) é quem vai disputar a Presidência. Ela foi escolhida após desistência do deputado federal Luciano Bivar (PE).

Falando em desistências… Comentamos no Correio Sabiá sobre uma possível conversa entre o ex-presidente e pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o deputado federal André Janones (Avante-MG), outro pré-candidato à Presidência. Motivo do papo: Lula, eventualmente, aceitar propostas de Janones para que Janones retirasse sua candidatura. 

A conversa deve ocorrer nesta quinta-feira (4), como consta na Agenda da Semana, mas as propostas já teriam sido incluídas no programa de governo de Lula. Portanto, se isso realmente se confirmar, a tendência é que Janones retire sua candidatura e seja mais um apoiador de Lula ainda no 1º turno. 

Outro impasse que persistia até esta terça-feira (2) era em Minas Gerais. Mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu apoiar a candidatura do senador Carlos Viana (PL-MG), sendo o vice uma pessoa indicada pelo União Brasil, partido de Luciano Bivar, o mesmo que desistiu da Presidência e que o Bolsonaro disse que estava “queimado para caramba”, lembra?

Contexto: as pesquisas em Minas Gerais apontam que o atual governador Romeu Zema (Novo) lidera a disputa, sendo seguido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que é apoiado por Lula. Historicamente, Zema sempre foi um governador próximo de Bolsonaro. A tendência é de que haja um apoio mútuo em caso de 2º turno, tanto no governo de Minas quanto na corrida presidencial.

Já na disputa pelo governo estadual de São Paulo, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), chegou a convidar Marina Silva (Rede-AC) para ser sua vice, mas ela recusou o convite porque quer ser candidata a deputada federal.  

Copom deve elevar taxa de juros nesta quarta-feira (3)

O Copom (Comitê de Política Monetária) finaliza nesta quarta-feira (3) a reunião que deve elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual. Será o 12º aumento consecutivo da Selic, e a taxa deve ser fixada em 13,75% ao ano. 

A reunião do Copom foi mencionada em 2 conteúdos que estão no nosso site: a Agenda da Semana e o “Entenda o noticiário“, um material que faz o resumo do que foi notícia na semana passada e mostra no que prestar atenção nestes próximos dias. Nos 2 casos, as publicações ocorrem aos domingos. 

Pelosi viaja a Taiwan, irrita a China e afeta mercados

O Ibovespa fechou em alta de 1,11% nesta terça-feira (2), aos 103.361 pontos. Dessa forma, o índice foi na contramão do restante do mundo, que repercutiu negativamente a viagem da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que foi até Taiwan. A China não gostou desse movimento de Pelosi, e os mercados, de maneira geral, foram atingidos. 

Por outro lado, como houve também um aumento dos preços das commodities por causa da maior expectativa de demanda da China por minério de ferro, as empresas de mineração e siderurgia foram puxadas para cima e ajudaram o Ibovespa a subir.  

Já o dólar também fechou em alta. Desta vez, de 1,93%, cotado a R$ 5,28.

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