#840: USP tem ato em defesa da democracia

Manifestação reuniu empresários, artistas e integrantes de movimentos sociais

Multidão no ato pela democracia no Largo São Francisco / Foto: Herton Escobar/USP Imagens
Multidão no ato pela democracia no Largo São Francisco / Imagem: Herton Escobar/USP Imagens
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Ato em defesa da democracia reúne multidão na USP

Um ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral reuniu, entre várias outras pessoas, empresários, artistas e juristas na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) nesta quinta-feira (11.ago.2022).

O evento teve discursos que recordaram as mortes na ditadura e pediram respeito ao Estado Democrático de Direito. Uma dessas pessoas que discursaram foi o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, também discursou, assim como diversos integrantes de movimentos sociais. 

Eis a lista completa de oradores:

  1. Carlos Gilberto Carlotti Júnior, Reitor da Universidade de São Paulo;
  2. Oscar Vilhena Vieira, advogado e membro da Comissão Arns e membro do Comitê do Manifesto
  3. Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e fundador do Instituto para Políticas de Saúde
  4. Telma Aparecida Andrade Victor, secretária de Formação da CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores de São Paulo)
  5. Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares) e Frente Brasil Popular
  6. Beatriz Santos, Coalizão Negra pelo Direito
  7. Horácio Lafer Piva, presidente do Conselho Deliberativo período 2021-2022 da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)
  8. Neca Setubal, socióloga, banqueira e presidente do Conselho Consultivo da Fundação Tide Setubal
  9. Canindé Pegado, secretário-geral da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
  10. Patrícia Vanzolini, presidente da seccional de São Paulo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
  11. Débora Lima, coordenadora de Movimento da Frente Brasil sem Medo
  12. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)
  13. Bruna Brelaz, amazonense, estudante de direito e presidenta da UNE (União Nacional dos Estudantes)
  14. Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP

O evento começou na própria USP e terminou no Largo de São Francisco, no Centro da capital paulista, com gritos de “Fora, Bolsonaro”. 

Pré-candidatos à Presidência, como Ciro Gomes (PDT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) defenderam o evento. 

Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que são presidente e vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), respectivamente, publicaram comentários em defesa da democracia, assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nas redes sociais uma ironia: ele disse que houve “um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro”, a redução anunciada pela Petrobras para o preço do diesel.

Petrobras: redução no valor do diesel começa a valer a partir desta sexta (12) 

A redução anunciada pela Petrobras para o valor do diesel nas refinarias começa a valer a partir desta sexta-feira (12.ago). Agora, o litro desse item, antes vendido a R$ 5,41, passa a ser vendido a R$ 5,19. A redução é de R$ 0,22, o que equivale a -4,07%.

É necessário considerar também que, na semana passada, o valor do diesel já tinha caído R$ 0,20 (ou seja, -3,57%).

Resumindo: em uma semana o valor do litro do diesel caiu um total de R$ 0,42, do patamar de R$ 5,61 para R$ 5,19. Isso equivale a uma redução de 7,64%.

Ainda é necessário lembrar que, em julho, a queda no preço dos combustíveis foi a principal responsável pela deflação de 0,68% verificada no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Puxado justamente por essa redução no valor dos combustíveis, o setor de Transportes teve queda geral de preços de 4,51% em julho. Da mesma forma, o setor de Habitação também apresentou uma redução geral de preços (-1,05%). No entanto, os outros 7 setores pesquisados no IPCA mostraram alta.

Por fim, o Ibovespa encerrou uma sequência de 7 altas consecutivas e caiu 0,47%, aos 109.717 pontos, no pregão desta quinta-feira. Já o dólar subiu 1,44% e fechou cotado a R$ 5,15.

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Redação do Sabiá
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