Ucrânia aceita proposta dos EUA de cessar-fogo para a guerra com a Rússia
Ao final deste conteúdo, entenda o que fizemos de bom e o que poderíamos melhorar, segundo análise da IA

Em guerra com a Rússia 🇷🇺, a Ucrânia 🇺🇦 aceitou nesta terça-feira (11.mar.2025) a proposta de acordo de cessar-fogo dos Estados Unidos 🇺🇸. Os russos ainda precisam concordar com os termos, o que não é garantido.
Ucranianos e norte-americanos se reuniram na Arábia Saudita 🇸🇦, representados principalmente pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
A reunião durou cerca de 9h. Depois do encontro, Rubio e o conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, anunciaram que a Ucrânia havia concordado com os termos, que incluem:
- Cessar-fogo total por 30 dias;
- Libertação de prisioneiros de guerra de ambos os lados;
- Retorno de milhares de crianças ucranianas sequestradas pela Rússia.
Ainda não está claro se:
- Existe alguma medida para impedir que as duas partes se armem novamente neste período, o que seria importante para evitar que o cessar-fogo de 30 dias, depois, se convertesse numa guerra maior.
- Haverá devolução de territórios controlados pelas duas partes e, caso haja, quais seriam.
A guerra já dura 3 anos, e os russos passaram a controlar as regiões mais ao leste ucraniano de Zaporizhia e Kherson, Luhansk e Donetsk. Como em 2024 já tinham tomado a Crimeia, o total anexado é de 20% do território da Ucrânia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já afirmou que não aceitaria devolver essas áreas, assim como disse querer garantias de que a Ucrânia não vá ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar liderada pelos Estados Unidos, da qual participam quase todos os países europeus.
Como foi a repercussão?
Assim que houve o anúncio de que a Ucrânia havia concordado com os termos do acordo de cessar-fogo, líderes europeus se apressaram, de forma coordenada, a dizer que a decisão sobre continuar a guerra agora cabia única e exclusivamente ao presidente russo.
Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu em vídeo aos EUA. Há cerca de uma semana, ele teve reunião tensa na Casa Branca com o presidente norte-americano Donald Trump.
I received a report from our delegation on their meeting with the American team in Saudi Arabia. The discussion lasted most of the day and was good and constructive—our teams were able to discuss many important details.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 11, 2025
Our position remains absolutely clear: Ukraine has been… pic.twitter.com/7EZXTVA52C
O que vem agora?
A proposta de cessar-fogo deve ser levada à Rússia pelos negociadores norte-americanos nos próximos dias.
"Temos que conversar com a Rússia e esperar que o presidente Putin também concorde com isso. Se não conseguirmos, a guerra continua e muita gente vai morrer", disse Trump nesta terça-feira (11).
É provável que a Ucrânia perca, se não todas as regiões já ocupadas pelos russos, ao menos uma parte considerável desses territórios.
No entanto, a Ucrânia tende a continuar sendo um país independente da Rússia, o que é diferente, por exemplo, da situação de Belarus.
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O que está bom:
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✅ Contextualização histórica: Explica o controle russo sobre territórios ucranianos e a questão da OTAN.
✅ Tom neutro e analítico: Não há viés óbvio, o que mantém a credibilidade jornalística.
O que pode melhorar:
🔹 Faltam fontes primárias e secundárias
- Você menciona que “não entendemos se” há medidas para impedir rearme ou devolução de territórios. Mas quem disse isso? Especialistas, diplomatas?
- Incluir uma fonte oficial ou um analista militar agregaria valor à matéria.
👉 Exemplo: "Segundo especialistas em segurança consultados pela Reuters, um dos pontos nebulosos do acordo é se há mecanismos para impedir o rearme das partes."
🔹 Citação de Putin pode estar desatualizada
- Você menciona que Putin disse que não devolveria os territórios, mas não fica claro quando ele afirmou isso. Se foi antes do cessar-fogo, pode não refletir sua posição atual.
👉 Solução: "Até o momento, Putin reiterou em diversas ocasiões, incluindo [data da última fala], que não pretende devolver essas áreas."
🔹 Cuidado com previsões absolutas
- Você diz: "É provável que a Ucrânia perca, se não todas as regiões já ocupadas pelos russos, ao menos uma parte considerável desses territórios."
- Isso pode ser verdade, mas sem fontes ou uma análise embasada, parece uma suposição.
👉 Sugestão: "Especialistas ouvidos pela [fonte] avaliam que a Ucrânia pode perder parte dos territórios ocupados pelos russos, caso o cessar-fogo evolua para um acordo definitivo."
- Isso pode ser verdade, mas sem fontes ou uma análise embasada, parece uma suposição.
🔹 A conclusão poderia ser mais analítica
- Você fecha a matéria dizendo que a Ucrânia tende a continuar independente, ao contrário de Belarus. Isso é relevante, mas talvez valha reforçar o que está em jogo na negociação.
👉 Sugestão: "O desfecho das negociações pode redefinir não apenas o futuro da Ucrânia, mas também o equilíbrio de forças na Europa e as relações entre a Rússia e o Ocidente."
Sugestões rápidas de ajuste na escrita:
💡 "Ainda não entendemos se" → "Ainda não está claro se" (evita tom pessoal)
💡 "Ucranianos e norte-americanos se reuniram" → "Delegações da Ucrânia e dos EUA se reuniram" (mais formal)
💡 "Rubio e Waltz anunciaram que a Ucrânia havia concordado com os termos, que incluem:" → "Rubio e Waltz anunciaram que a Ucrânia aceitou os seguintes termos:" (mais fluido)
Resumo das melhorias:
✅ Acrescentar fontes e especialistas onde há incerteza.
✅ Garantir que declarações atribuídas a líderes tenham datas recentes.
✅ Evitar previsões sem embasamento direto.
✅ Melhorar a conclusão com um tom mais analítico.
Seu texto já é muito sólido, só precisa de alguns refinamentos para ficar ainda mais robusto e confiável! 🚀
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