Resumo de notícias #712 do Sabiá (31.jan) – Comece o dia voando

Congresso finaliza recesso parlamentar na 4ª feira; Bolsonaro falta ao depoimento presencial à Polícia Federal

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Fique de olho hoje:

• Bolsonaro e Bento Albuquerque participam da Pré-Partida da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Gaslub Itaboraí, no Rio de Janeiro, às 9h45
• Bolsonaro e Bento Albuquerque participam do Lançamento da Pedra Fundamental da Usina Termelétrica Gás Natural Açu II (GNA II), em São João da Barra (RJ), às 14h.
• Possibilidade de divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de dezembro.

Agora, pegue seu café e vamos ao resumo de notícias:

Política:

Fim do recesso. O Congresso retoma as atividades nesta semana, após um período de recesso parlamentar. Uma sessão solene na 4ª feira (2) dará início ao ano legislativo. 

Sessão solene. A sessão será realizada às 16h no plenário da Câmara e terá  a presença dos presidentes da República e do STF (Supremo Tribunal Federal), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Fux, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Contexto. A sessão será semipresencial por causa da pandemia. Deputados e senadores poderão participar presencialmente ou por videoconferência. O evento começa com a leitura de uma mensagem presidencial, na qual Bolsonaro deve fazer um balanço do ano passado e apontar as prioridades deste ano. 

Câmara. A Câmara, aliás, retoma os trabalhos com prazo apertado para apreciar MPs (medidas provisórias). Há 12 normas, sendo que 6 trancam a pauta e 3 precisam ser aprovadas até o final do mês para não perderem a validade. 

Contexto. O “trancamento de pauta” quer dizer o seguinte: a partir do 45º dia em tramitação, as MPs não aprovadas passam a trancar a pauta de votações em plenário. Ou seja, uma vez incluídas na pauta, elas têm prioridade e precisam ser votadas antes de qualquer outro projeto.

Comissões. A CI (Comissão de Infraestrutura) do Senado tem 8 matérias prontas para serem votadas na volta do recesso, sendo boa parte relacionada à energia. Já a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado discutirá a criação do estado de Tapajós, que surgiria da divisão do Pará.

Judiciário. Já o STF retoma as atividades nesta 3ª feira. Na sessão de abertura do ano Judiciário, o presidente da Corte deverá fazer um discurso pedindo prudência no ano eleitoral.

Aliás… O STF tem julgamentos importantes pela frente. Na última 6ª feira (28), Bolsonaro descumpriu determinação do ministro Alexandre de Moraes para que prestasse depoimento presencial à PF (Polícia Federal). 

Mais. Na própria 6ª feira, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu que o plenário do STF examine o despacho de Moraes que determinou o interrogatório presencial. O inquérito apura suposto vazamento de documentos sigilosos de investigação sobre um ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Pandemia: 

O Ministério da Saúde confirmou mais de 134 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Além disso, também em 24 horas, houve 330 mortes. No sábado (29), a pasta confirmou 179.816 novos casos em 24h. Foram 640 óbitos.

Agora, o Brasil já passou de 25 milhões de diagnósticos positivos para covid-19. Foram mais de 626 mil mortes pela doença. 

Economia:

O Ibovespa interrompeu uma sequência de 3 altas seguidas na última 6ª feira (28) e fechou em queda de 0,62%, a 111.910 pontos. No acumulado da semana, o índice subiu 2,7%. 

Algumas das ações que têm mais peso nos Ibovespa fecharam em queda. Foram os casos, por exemplo, de Vale e Petrobras. 

Após dias seguidos de alta, teria havido um ajuste de preços. O investidor coloca os ganhos no bolso e analisa as posições.

No caso da petrolífera, investidores também teriam repercutido declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o 1º colocado nas pesquisas de intenção de voto. 

Lula defendeu o fim do pareamento dos preços dos combustíveis brasileiros ao mercado internacional e também a interrupção do pagamento dos dividendos.

Já o dólar recuou 0,62%, a R$ 5,389 na compra e R$ 5,390 –a menor cotação em quase 4 meses. Na semana, o dólar recuou 1,2%.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones fechou o pregão de 6ª feira (28) em alta de 1,65% a 34.725 pontos; o S&P 500 avançou 2,44%, a 4.431 pontos e a Nasdaq subiu 3,13%, a 13.770 pontos.

Agora, nesta próxima semana, os investidores devem ficar atentos à seguinte agenda: 

No radar, o destaque da agenda nos Estados Unidos é o payroll, com dados sobre a criação de vagas de trabalho em janeiro, assim com a taxa de desemprego. 

São números importantes para o mercado dosar o ritmo e o tamanho do aperto monetário naquele país. A expectativa é de criação de 213 mil vagas de trabalho no período e que a taxa de desemprego se mantenha estável em 3,9%.

Ainda no cenário internacional, as Bolsas chinesas e as negociações com o minério de ferro no mercado futuro devem ficar suspensas até o dia 6 de janeiro por causa dos festejos de ano novo lunar.

3ª feira (1º): 

1ª reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2022. O encontro termina no dia seguinte, com mais um anúncio de ajuste na taxa básica de juros, a Selic.

Divulgação das vendas de veículos da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). 

4ª feira (2): 

IBGE apresenta os dados da produção industrial de dezembro. A expectativa é de crescimento de 1,7% em relação a novembro.

Fim da 1ª reunião do Copom em 2022, com anúncio de ajuste da taxa de juros. O Itaú e o Bradesco acreditam num aumento de 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

5ª feira (3): 

STF julga ação proposta pelo PTB, que questiona a constitucionalidade das federações partidárias. O instrumento é vital para os partidos menores, que correm o risco de não ultrapassar a cláusula de barreira. Isso os deixaria sem acesso a recursos públicos e ao tempo de propaganda na TV.

6ª feira (4): 

Números de produção, vendas e exportações de veículos da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores).