264 assinaturas para dar urgência ao PL da Anistia
Outros temas, como Bolsonaro na UTI, o dólar na Argentina e a eleição no Equador seguem no nosso radar informativo.

PL da Anistia
Deputados federais conseguiram um total de 264 assinaturas (de 257 necessárias) para que o PL (projeto de lei) que trata da anistia para o condenados nos atos do 8 de janeiro de 2023 tramite em regime de urgência. Isso dá uma tramitação mais rápida para a proposta.
- As manifestações de 8 de janeiro tinham pautas antidemocráticas, porque contestavam um resultado eleitoral legítimo (que teve acompanhamento e aferição de todos os partidos) e pediam golpe de Estado. Houve invasão de prédios dos 3 Poderes e depredação de patrimônio público.
Com o regime de urgência, o projeto pode pular para votação no plenário (formado por todos os 513 deputados) sem passar por comissões. No entanto, a pauta de votações é definida em reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ou seja, o regime de urgência, por si só, não define que o texto será imediatamente pautado. Mas aumenta a pressão.
Bolsonaro na UTI
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sem previsão de alta, mas com quadro estável. O boletim médico divulgado nesta segunda-feira (14) diz que ele apresenta "boa evolução clínica, mantendo-se acordado, orientado, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências".
Dólar na Argentina
No 1º dia da retirada de limite de compra de dólar para os argentinos, nesta segunda-feira (14.abr.2025), o peso desvalorizou 11,32% em relação à divisa norte-americana. Agora, US$ 1 vale 1.233 pesos argentinos.
Explicando: Milei fez um empréstimo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) de US$ 20 bilhões. Como parte do acordo, retirou o limite de compra de dólares mensal dos argentinos, estipulado em US$ 200 (sim, os argentinos só podiam comprar US$ 200 por mês, oficialmente). Ao mesmo tempo, o governo definiu que o dólar poderia oscilar numa faixa controlada de 1000 a 1400 pesos, com possíveis reajustes mensais do piso e do teto em 1%.
Ao final de um conteúdo explicativo que enviamos nesta segunda-feira (14), mostramos argumentos a favor e contra a nova medida do governo Milei. Também fornecemos uma explicação didática. Leia aqui.
Eleição no Equador
Líderes mundiais –como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a OEA (Organização dos Estados Americanos)– reconheceram a vitória eleitoral do presidente do Equador, Daniel Noboa. A opositora Luisa González, no entanto, disse que não reconheceria sua derrota nas urnas e falou em fraude, sem apresentar provas concretas.
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