Exclusivo: 'As investigações estão nulas e ponto final', diz Queiroz
‘As investigações estão nulas e ponto final’, diz Queiroz sobre ‘rachadinhas’
Em entrevista ao Correio Sabiá, ex-assessor de Flávio Bolsonaro disse que quer se candidatar à Câmara
Assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quando ele exercia mandato como deputado estadual no Rio de Janeiro, Fabricio Queiroz, 56 anos, afirmou em entrevista exclusiva ao Correio Sabiá que as investigações sobre a suposta “rachadinha” no gabinete do filho 01 do presidente “estão nulas e ponto final”.
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“Rachadinha” é o nome dado na política à prática de conceder cargos comissionados (de confiança) em troca de parte dos vencimentos dos funcionários. Ou seja, desvio de dinheiro público. E, de acordo com o MP (Ministério Público), o agora ex-assessor seria o operador de um suposto esquema assim, com desvio dos salários de outros assessores no gabinete de Flávio.
O caso, no entanto, está praticamente enterrado. Em agosto do ano passado, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) paralisou a tramitação da denúncia e, em novembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou boa parte das provas obtidas durante a investigação. Questionado sobre o caso, Queiroz declarou que não há nada a dizer a respeito porque “as investigações são todas nulas”.
Agora, Queiroz articula sua candidatura a deputado federal. Ele chegou oficialmente à política no dia 30 de março, quando assinou a ficha de filiação ao PTB, partido de Roberto Jefferson. Há, no entanto, quem o oriente a se candidatar a deputado estadual para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
De olho num dos 513 assentos da Câmara, Queiroz abandonou o silêncio adotado desde que foi alvo do MP, e passou a usar o mesmo discurso político do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, tenta atrair o voto do que ele chama de “Bolsonaros-raiz”.
Nesta entrevista exclusiva ao Correio Sabiá, Queiroz afirmou que vai “seguir caminhando” com o presidente Jair Bolsonaro e disse que o presidente é o seu ídolo. “A minha bandeira nada mais é que a do presidente”, afirmou.
Subtenente da PM (Polícia Militar) de 1987 a 2018, Queiroz conheceu Bolsonaro na Brigada Paraquedista da Vila Militar do Exército no Rio de Janeiro, em 1984. Desde então, os 2 mantiveram uma relação de amizade pública, até as notícias sobre as supostas “rachadinhas”. Segundo o PM da reserva, o presidente decidiu romper o vínculo, deixando claro que só voltaria com o contato após o caso ser passado a limpo.
“Quando as investigações começaram, o presidente foi bem claro que, enquanto não ficasse esclarecido tudo, a gente não se falaria. Até então, eu nunca mais falei com ele. Nunca troquei uma vírgula em WhatsApp, em áudios, em telefone, por terceiros, ‘por quartos, por quintos’. Nunca, nunca nos falamos. E nos respeitamos”, disse.
Nesta reta de pré-campanha, o PM da reserva peregrina entre reuniões e movimentos de direita do Rio de Janeiro, com encontros quase sempre registrados em suas redes sociais. A internet, aliás, é uma das suas principais ferramentas de comunicação, pela qual engaja seus seguidores com comentários em seu telejornal, a “Tribuna do Queiroz”.
“Uso os canais na internet, e o pessoal de direita, páginas de direita, me apoiam, publicam as coisas que eu coloco e geralmente sai em jornais”, declara.
Queiroz comentou que a decisão de entrar para a política não precisou do aval de nenhuma liderança bolsonarista. “Eu sou uma pessoa ficha limpa e sou homem, tenho 56 anos. As minhas decisões sempre foram pautadas por mim mesmo”, afirmou.
Em fevereiro, o senador Flávio Bolsonaro disse ao jornal O Globo ter se encontrado com seu ex-assessor no final de 2021, em Brasília. Segundo o filho 01 do presidente da República, Queiroz queria saber a opinião do ex-chefe sobre seu projeto eleitoral. “Vai à luta, você é ficha limpa”, teria dito Flávio.
A filiação de Queiroz ao PTB contou com o aval do ex-deputado e presidente afastado do partido, Roberto Jefferson. A ideia não foi bem aceita por integrantes da legenda que, nos bastidores, pressionaram para não recebê-lo. Sobre esse movimento, Queiroz disse que “isso são notícias de jornais”.
No radar também estiveram o PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), de Levy Fidelix, o Agir (antigo PTC) e o Patriota, sigla pela qual o ex-deputado federal Cabo Daciolo concorreu à Presidência da República em 2018. De acordo com Queiroz, a decisão de ir para o PTB se deu porque a legenda “é o partido mais à direita que, no momento, existe no Brasil”.
Durante a entrevista, o policial militar aposentado avaliou em “100%” o apoio dado ao governo pelo Centrão, grupo de partidos conhecido por se alinhar mais pelo interesse em cargos e verbas do que por afinidade ideológica. Queiroz ainda comentou as denúncias de que o vereador bolsonarista Gabriel Monteiro (PL-RJ) é alvo e declarou que seu principal sonho “é provar que eu não sou e nunca fui bandido”.
Veja a entrevista de Queiroz ao Correio Sabiá
Confira abaixo a entrevista exclusiva de Fabrício Queiroz ao Correio Sabiá:
Correio Sabiá: O senhor ficou conhecido nacionalmente pelo caso das “rachadinhas”. Apesar disso, quem é o Fabrício Queiroz que o Brasil ainda não conhece e que pretende ser mostrado durante a campanha?
Fabrício Queiroz: Eu sou Fabrício Queiroz, tenho 56 anos, sou paraquedista militar e subtenente da reserva da Polícia Militar. Esse sou eu. Sou conservador, patriota, defendo os conceitos da família, pátria e liberdade, Deus em primeiro lugar. A minha bandeira nada mais é que a do presidente [da República, Jair Bolsonaro]. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ele cerca de 16 anos e o meu direcionamento na política são as pautas de direita. Então essa é a bandeira [que será utilizada durante a campanha].
CS: As investigações do Ministério Público dizem que o senhor operava um esquema de peculato dentro do gabinete da Alerj do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Essas acusações são verdadeiras?
FQ: Essas investigações são todas nulas, elas são nulas. Todas elas. Então não tenho o que falar delas.
CS: O senhor se considera alvo do Ministério Público?
FQ: Eu tenho muito respeito pelo Ministério Público e não me considero alvo do Ministério Público. [O Ministério Público] exerce uma função de grande relevância, tenho muito respeito a todas as instituições. Porém, no meu caso, houve uma parcialidade. As investigações estão nulas e ponto final. Não tenho mais o que falar sobre isso.
CS: Hoje o senhor é pré-candidato a deputado federal. Por que ingressar na política? Como se deu essa decisão?
FQ: Hoje eu sou pré-candidato a uma vaga a deputado federal pelo meu partido, o PTB [Partido Trabalhista Brasileiro]. E é aquilo: é a injustiça que fizeram comigo, isso é reconhecido no Brasil e principalmente pelos conservadores, pelos bolsonaristas. Então eu, através dessa bandeira, pretendo chegar a uma cadeira de deputado federal.
CS: O senhor ouviu o senador Flávio Bolsonaro, de quem foi assessor por tanto tempo, para tomar essa decisão?
FQ: Eu sou uma pessoa ficha limpa e sou homem, tenho 56 anos. As minhas decisões sempre foram pautadas por mim mesmo.
CS: As bandeiras que serão levantadas pelo senhor se assemelham muito às do presidente Jair Bolsonaro. Vocês têm se falado? Como anda essa relação?
FQ: Você está querendo fazer uma pergunta da minha candidatura e está direcionando as perguntas para o presidente e a família dele, mas eu vou te responder. Quando as investigações começaram, o presidente foi bem claro que, enquanto não ficasse esclarecido tudo a gente não se falaria. Até então eu nunca mais falei com ele. Nunca troquei uma vírgula em WhatsApp, em áudios, em telefone, por terceiros, ‘por quartos, por quintos’. Nunca, nunca nos falamos. E nos respeitamos.
CS: Seus adversários utilizarão as investigações do Ministério Público contra o senhor durante as eleições. Qual vai ser a estratégia de defesa?
FQ: Quais seriam os deputados que utilizariam essas situações contra mim? Cite nomes.
CS: Não apenas pré-candidatos a deputado federal, mas também que estão concorrendo a outros cargos. Hora ou outra o senhor é citado pelo pré-candidato Marcelo Freixo, que briga pelo governo do Rio de Janeiro, pelo deputado Alessandro Molon, que vai tentar se eleger para o Senado.
FQ: Ah, isso é para atingir o presidente [Jair Bolsonaro], não é para me atingir. A meu ver são duas pessoas que não me representam, que não representam grande parte dos cidadãos do Rio de Janeiro. O Marcelo Freixo é uma pessoa, com todo respeito, eu não tenho problemas com questão de homofobia, essas coisas, mas as pautas que ele defende, como aborto…
Aqui no Rio ele é considerado inimigo do policial, ele é considerado uma pessoa que defende bandidos, que luta pela liberação das drogas –que destroem famílias, muitas famílias, ele é desarmamentista… Então, ele é todas as pautas negativas ao meu segmento e à maioria dos cidadãos do Rio de Janeiro. Vindo dele, para mim, nem fede nem cheira.
CS: Então o senhor não se incomoda que eventualmente usem as investigações para atingi-lo?
FQ: Por mim… Ainda mais se virem dessas pessoas aí, que não representam nada.
CS: O senhor relatou, certa vez, que desconfiava de uma traição no PTB, partido ao qual se filiou recentemente, sobre a questão das nominatas. A que se referia necessariamente?
FQ: Ah, quem eu me referi já não pertence mais ao partido e foi comprovado que é uma traidora, que era a presidente que queria trair, roubar o partido de Roberto Jefferson. Ela já não se encontra mais nos quadros do PTB, que é a Graciela Nienov. Então isso daí já está superado.
CS: Com o anúncio de sua filiação ao PTB, muitos deputados da sigla passaram a pressionar a cúpula para que desistisse de recebê-lo, sob ameaças de se desfiliarem. Como o senhor viu esse movimento?
FQ: Isso são notícias de jornais, como todo dia sai matéria no jornal sobre isso ou aquilo. Nunca saiu da minha boca, não sei quem fala. São fontes… ‘ah, são fontes’… Então pra mim é só o pessoal querendo vender jornal, só isso.
CS: O seu nome tem o aval do ex-deputado Roberto Jefferson. O que pesou na escolha do PTB?
FQ: Como disse, eu defendo as pautas de direita, e o PTB pra mim é o partido mais à direita que, no momento, existe no Brasil.
CS: Não passou pela cabeça ir para o PL, partido de Bolsonaro, ou o PP?
FQ: Não, não passou pela minha cabeça ir para o PL, o partido do presidente. Acho que [para ir ao PL] eu deveria ter sido convidado. Já pensou: eu peço [para me filiar] e tenho o pedido negado? Então, eu sei me portar no meu lugar. Se o presidente cortou o relacionamento comigo desde o início das investigações até que se prove a minha inocência, então por que eu vou pedir para me filiar ao PL, que é onde ele está? Aí já teria que ser convite. Eu tinha outros partidos para ir também. Tinha o PRTB, o Agir e o Patriota. Eu foquei no PTB.
CS: O presidente Jair Bolsonaro se elegeu em 2018 criticando a velha política, principalmente o Centrão. Para concorrer às eleições, ele foi para o PL, partido comandado por Valdemar da Costa Neto, ex-deputado condenado no Mensalão. Qual a avaliação do senhor sobre o apoio que o Centrão dá ao governo?
FQ: Eu avalio em 100%, até porque não se governa sem a Câmara, sem o Senado. O presidente precisava de apoio e ele foi para o Centrão [grupo de partidos que apoiam o governo em troca de emendas e cargos]. Isso não quer dizer que ele [Jair Bolsonaro] se misturou. Ele precisa ter o apoio da Câmara para passar [projetos importantes]. Você viu o que esse canalha do Rodrigo Maia [ex-presidente da Câmara dos Deputados] fez, a sacanagem que ele estava fazendo…
Então, a partir desse momento que ele conseguiu a maioria na Câmara, pode olhar que o governo andou um pouquinho. E isso não quer dizer que ele passa a mão na cabeça de corrupção. Se for acusado de corrupção, que pague por isso. Na política só se governa assim. Se ele não tivesse esse apoio com certeza já teriam aberto um processo de impeachment injustamente contra ele.
CS: A estratégia de comunicação que o senhor adotou durante esse período de pré-campanha tem impressionado e agregado muito aos eleitores. Como surgiu a ‘Tribuna do Queiroz’, que viralizou nas redes?
FQ: Esse é o único canal que eu tenho usado. Eu não tenho dinheiro, não tenho fundos, eu vivo do meu salário. Então, hoje em dia quem tem um telefone e internet consegue produzir diversos conteúdos. Eu também sou alvo constante da imprensa, se eu der um espirro aqui, amanhã sai no jornal. Então, hoje eu falo com todos os jornalistas, repórteres que me procuram, porque eu não devo nada, tudo que aconteceu foi narrativa, foi uma perseguição muito horrível contra mim e minha família. Eu uso os canais na internet e o pessoal de direita, páginas de direita, me apoiam, publicam as coisas que eu coloco e geralmente sai em jornais.
CS: Quais os próximos passos que pretendes dar durante a fase da pré-campanha?
FQ: Eu tenho agenda quase todos os dias, parece até que já sou deputado, muita gente quer conversar comigo, quase não tenho tempo. Às vezes saio de casa para tomar café e só chego à noite, então isso a gente sente que você [sic] está bem. Têm muitas pessoas querendo se alinhar à minha candidatura, me apoiando. Primeiro, eu já estou filiado com a promessa de ser candidato a deputado federal, espero que seja concretizada e que eu consiga o meu número 1422. É o número que eu pretendo [usar nas urnas].
A princípio, vão ter algumas manifestações no dia 1º de maio, dia do trabalhador, eu estarei presente. É um grito de liberdade, democracia. Vão ter também outras aqui dos policiais militares e bombeiros reivindicando por paridade, algo que o governo federal concedeu às forças policiais e o governo do Estado não concedeu, não acatou. Então eu ‘tô’ nessa luta, minha bandeira é a segurança pública em primeiro lugar, porque sou policial e paraquedista. E depois as pautas conservadoras.
CS: No meio policial, a alcunha dada ao senhor é a de “PM raiz”, enquanto a destinada ao vereador Gabriel Monteiro é “PM Nutella”. Qual sua avaliação sobre o vereador e as acusações que ele enfrenta na Polícia?
FQ: Gabriel Monteiro é policial militar, foi eleito um dos vereadores mais votados aqui no Rio de Janeiro, exerce a função dele, as prerrogativas de vereador, que é fiscalizar e fazer projetos de lei. Ele exerce de uma forma contundente, é firme nas suas fiscalizações. Eu posso até discordar dele em alguns posicionamentos, mas quem tem que julgar são seus pares, são os vereadores.
Eu também acho que ele sofre uma grande perseguição, é tão vítima quanto eu, quando você bate com a imprensa, como a Rede Globo, você compra uma guerra, aí eles começam a procurar ‘cabelos em ovos’. Mas essa brincadeira de “PM raiz” e “PM Nutella”… eu sou PM das antigas, de 87, ele é novinho. Isso aí foi algum jornal que colou, eu não tenho nada contra o Gabriel Monteiro. Eu torço para que ele se livre dessas acusações e é uma pessoa que será bem votada aqui no Rio de Janeiro.
CS: A pretensão do senhor é a de ser deputado federal ou estadual?
FQ: Eu quero ser candidato a deputado federal, mas tem muita gente me empurrando para ser [candidato] a estadual. Muita gente me diz: ‘Queiroz, deputado estadual você consegue se eleger’. Eu sou uma incógnita. Posso ter mil votos, posso ter 2, 3, 5, 30, posso ter 50, e se o pessoal lá de cima passar a mão na minha cabeça eu posso ter mais de 100 [mil votos]. Mas a minha vontade mesmo é federal.
CS: Quais as principais dificuldades que o senhor acha que deve enfrentar durante a campanha?
FQ: Primeiro é financeiramente. Eu ‘tô’ atrás de recursos financeiros para isso. Segundo que eu vou disputar com o pessoal que grande maioria já tem mandato, já estão 80% na minha frente, então essa é uma grande dificuldade. Mas não tenho nenhum problema, eu sou ficha limpa, não tenho que provar nada para ninguém. É igual questionar o Lula. O Lula é elegível, é ficha limpa. Então não tem que bater no Lula. Eu posso discordar dele em muitas coisas, mas o Supremo [Tribunal Federal] não deixou ele ser candidato, não se tornou nulo as coisas dele também? Quer dizer, ele não vai continuar respondendo? Igual ao meu problema que se tornou nulo, mas eu continuo respondendo, as investigações continuam.
CS: Um ídolo? Jair Messias Bolsonaro.
CS: Um livro de cabeceira? Todos os livros da Zíbia Gasparetto.
CS: Uma frase ou verso marcante? “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32)
CS: Um sonho? Meu sonho é provar que eu não sou e nunca fui bandido. Toda essa tempestade que fizeram em cima de mim não era pra me atingir, eu sou um grão de areia, era para atingir o nosso mandatário. Eu sou um pai de família, trabalhador, sempre trabalhei e levei o sustento para minha casa honestamente. Então eu quero rasgar esse véu, que destruiu muito a minha família. O meu sonho é ter minha vida, fazer um bom mandato, ser eleito se Deus permitir e mostrar que dá pra fazer um bom trabalho com transparência e fazer o melhor para a sociedade.
*Artigo publicado sob a supervisão do diretor de redação do Correio Sabiá, Maurício Ferro
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