💰 Arcabouço fiscal: entenda o que é a proposta aprovada no Congresso

💰 Arcabouço fiscal: entenda o que é a proposta aprovada no Congresso

Arcabouço fiscal: entenda o que é a proposta do governo federal para controlar as despesas e garantir investimentos

Atualizarei permanentemente esta reportagem, a cada novidade que houver no noticiário sobre arcabouço fiscal
Lula entrega a proposta de arcabouço fiscal do governo ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) / ? Ricardo Stuckert/PR
Lula entrega a proposta de arcabouço fiscal do governo ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) / ? Ricardo Stuckert/PR

Assobio: Este texto foi publicado originalmente no dia 31 de março de 2023, às 16h38, mas recebe atualizações constantes para te manter bem informada/o e ser um material de permanente consulta sobre o arcabouço fiscal.

A Câmara dos Deputados concluiu no dia 22 de agosto de 2023 a votação (e aprovação) da nova regra fiscal, que tem sido chamada de arcabouço fiscal. A tramitação da proposta foi longa: 1º, foi aprovada na Câmara; em seguida, foi ao Senado, onde foi aprovada com alterações no texto original; por isso (e finalmente), a proposta teve que retornar à Câmara, para que os deputados analisassem essas mudanças e dessem a chancela final. (Se não houvesse mudanças no Senado, não precisaria retornar à Câmara). Agora que a nova regra está aprovada, resta a sanção presidencial. Eis o histórico:

  • 22 de agosto de 2023: por 379 votos a favor e 64 contra, a Câmara aprova o texto-base do novo marco fiscal. Em seguida, conclui a aprovação definitiva da proposta.
  • 21 de junho de 2023: por 57 votos a favor e 17 contra, o Senado aprova o texto-base do arcabouço fiscal. Em seguida, os senadores votam e rejeitam todos os 3 “destaques” apresentados (trechos votados separadamente e que fazem alterações no texto principal). Mais cedo, o arcabouço fiscal tinha sido aprovado na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
  • 23 de maio de 2023: por 372 votos a favor e apenas 108 contra, a Câmara aprova o texto-base da nova regra fiscal. A votação dos destaques ficou para o dia seguinte, 24 de maio de 2023, quando a votação é concluída na Câmara.
  • 16 de maio de 2023: apresentação do relatório sobre a proposta de arcabouço fiscal pelo relator na Câmara, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA).
  • 18 de abril de 2023: entrega da proposta de arcabouço fiscal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

? Curiosidade: O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, deu 30 votos à proposta. Já o PSOL votou contra.

▶️ O arcabouço fiscal é como se fosse uma “caixa de ferramentas,” um conjunto de medidas/mecanismos, com o qual os integrantes da equipe econômica vão trabalhar para controlar a dívida pública. O objetivo é que as despesas não cresçam mais do que as receitas.

O arcabouço fiscal tem aparecido constantemente no noticiário. Desde a eleição de 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazia críticas à regra fiscal do “teto de gastos” (que limita o crescimento da maioria das despesas públicas a inflação). Por isso, sua equipe propôs uma nova regra. Trata-se do arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos.

Lula entregou a proposta de arcabouço fiscal no dia 18 de abril de 2023 ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também participaram do encontro.

Deputado federal e relator do projeto, Claudio Cajado (PP-BA) apresentou seu relatório no dia 16 de maio de 2023. O arcabouço fiscal passou a ser chamado de Regime Fiscal Sustentável.

  • Um ponto sensível do arcabouço fiscal foi a limitação ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). No final, tanto o Fundeb quanto o FCDF (Fundo Constitucional do Distrito Federal) ficaram fora da regra fiscal.
  • No entanto, a proposta aprovada garante a valorização do salário mínimo e do Bolsa Família acima da inflação de cada ano.
  • Alguns detalhes da proposta de arcabouço fiscal foram apresentados pelo governo federal no dia 30 de março de 2023.
  • A Conorf (Consultoria de Orçamento) do Senado lançou no dia 11 de maio de 2023, uma quinta-feira, o texto “Novo Arcabouço Fiscal: Avaliação da proposta do Poder Executivo”. O documento analisa os principais pontos do PLP (projeto de lei complementar) 93/2023 enviado pelo governo federal à Câmara e faz parte da série “Orçamento em Discussão”.
  • A Câmara também produziu um material que explica a proposta.

Nesta reportagem, o Correio Sabiá também explica tudo o que você precisa saber sobre o arcabouço fiscal. Eis os tópicos:

  • O que é arcabouço fiscal?
  • O arcabouço fiscal já foi aprovado?
  • Tramitação do arcabouço fiscal na Câmara
  • Para que serve o arcabouço fiscal?
  • Como funciona o arcabouço fiscal?
  • Metas do arcabouço fiscal para 2024, 2025 e 2026
  • Relembre: início das negociações do arcabouço fiscal
  • O que é a regra do teto de gastos?

O que é arcabouço fiscal?

O arcabouço fiscal é um conjunto de regras propostas pelo governo federal em 2023 para controlar a dívida pública, garantindo também os investimentos sociais. O arcabouço fiscal é como se fosse uma caixa de ferramentas com a qual a equipe econômica deste e dos próximos governos terá que trabalhar para fechar as contas no azul, mas sem abrir mão das pautas sociais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participaram da coletiva de imprensa na qual houve o anúncio dos detalhes da proposta de arcabouço fiscal. Se aprovado, o texto enviado ao Congresso Nacional substituirá a atual regra do teto de gastos (que evita que a maior parte das despesas cresça acima da inflação).

Eis o vídeo da coletiva de imprensa com anúncio de detalhes da proposta do arcabouço fiscal, com imagens da TV Brasil:

O arcabouço fiscal já foi aprovado?

O arcabouço fiscal foi aprovado no Congresso Nacional. Foram duas aprovações na Câmara e uma no Senado, como explicamos no início desta reportagem (1º parágrafo). Agora, resta a sanção presidencial. Por isso, a proposta de arcabouço fiscal do governo federal, embora tenha sido aprovada no Congresso, ainda não começou a valer.

Relembre: o texto vem sendo discutido desde que o governo foi eleito. A proposta seria enviada ao Congresso Nacional na 1ª semana de abril de 2023. A entrega, no entanto, ocorreu no dia 18 de abril de 2023, dada em mãos por Lula a Arthur Lira. Os congressistas discutiram a proposta, modificando-a (isso é normal).

Quando ocorrer a sanção presidencial, o teto de gastos será substituído pelo novo marco fiscal, chamado de arcabouço fiscal. O teto de gastos é a regra atual para controlar o crescimento da dívida pública (mais informações abaixo nesta reportagem). Sabe-se que o governo federal e seus aliados vão atuar para dar celeridade à proposta de arcabouço fiscal, mas ainda não há como dizer quando (e se) o texto será aprovado.

Para que serve o arcabouço fiscal?

O conjunto de regras que está sendo chamado de arcabouço fiscal vai substituir o teto de gastos (regra que limita o aumento da maioria das despesas acima da inflação e, consequentemente, limita a capacidade do governo de investir em áreas como Saúde, Educação e Infraestrutura, por exemplo).

Ao mesmo tempo em que substitui o teto de gastos para permitir investimentos-chave pelo governo, o arcabouço fiscal vai continuar limitando o gasto descontrolado do governo (mas de outras maneiras).

Ou seja, o “conjunto de ferramentas” do arcabouço fiscal deve controlar a dívida pública ao mesmo tempo em que permite investimento social para as camadas mais necessitadas da população.

O arcabouço fiscal também pretende garantir confiança a investidores, à medida em que estabelece o compromisso de obedecer a regras que asseguram o controle das contas públicas. Com isso, os juros e a inflação tendem a cair.

Em resumo, o governo federal argumenta que o arcabouço fiscal é necessário para:

  1. controlar as contas públicas (dando confiança a investidores de que essas contas estão mesmo sob controle);
  2. zerar o déficit público (ou seja, inverter uma lógica de fechamento das contas públicos sempre com prejuízo);
  3. garantir investimentos em obras prioritárias e programas sociais, tais como o Minhas Casa, Minha Vida, a valorização do salário mínimo, etc.;
  4. aumentar a arrecadação;
  5. atrair investimentos (à medida em que assegura a investidores que o país é um ambiente seguro para investir, sendo fiscalmente responsável e dando estabilidade e previsibilidade).

Tramitação do arcabouço fiscal na Câmara

A proposta de arcabouço fiscal do governo federal começou a tramitar pela Câmara. Depois de aprovada, passou pelo Senado, onde foi modificada. Assim, a proposta retornou para uma nova análise dos deputados federais na Câmara e foi mais uma vez aprovada.

Aliás, os deputados endureceram as regras para o governo federal. Retiraram um espaço de R$ 32 bilhões a R$ 40 bilhões do Orçamento que o governo pretendia usar para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Agora, o governo terá que negociar novamente com os congressistas para abrir esse espaço pela proposta de LOA (Lei Orçamentária Anual).

Os deputados ainda proibiram o governo de reajustar salários de servidores públicos em caso de descumprimento da regra fiscal. Também proibiram a realização de novos concursos públicos, salvo para repor cargos em vacância.

Já a política de valorização do salário mínimo acima da inflação foi preservada. O mesmo ocorreu para a valorização do Bolsa Família. Eram desejos do governo Lula nas negociações.

Como funciona o arcabouço fiscal?

Para substituir o teto de gastos, mas ao mesmo tempo garantir compromisso fiscal (zerando a dívida pública) e fazer investimentos sociais, o arcabouço fiscal define uma série de regras. Afinal, como fazer investimentos, mas controlar a dívida? De acordo com a proposta feita pelo governo federal, isso se daria da seguinte maneira:

Os gastos (ou seja, as despesas) só podem aumentar 70% do que aumentou de receita primária nos 12 meses anteriores. Receita primária, segundo o governo federal, é aquilo que o governo arrecadou de impostos, taxas, contribuições e aluguéis, por exemplo. Basicamente, impostos e transferências. Exemplo: se ao final de 1 ano (12 meses) o governo arrecadar R$ 1 bilhão, poderá gastar R$ 700 milhões (que é 70% de R$ 1 bilhão).

Metas para o resultado primário (tudo o que o governo arrecadou, menos o que gastou, sem considerar o pagamento de juros da dívida). Assim, o governo pretende aumentar as despesas primárias entre 0,6%, no mínimo, e 2,5%, no máximo. Despesas primárias, segundo o governo federal, são gastos do governo para garantir serviços públicos à sociedade, manter as atividades governamentais (gastos com pessoal, por exemplo) e realizar investimentos.

Ou seja, num momento da economia de baixo crescimento, o governo continua garantindo um piso de investimento de 0,6% (e não o corte absoluto das despesas), ao mesmo tempo em que promete não gastar muito num momento de bonança, sob o limite de 2,5%.

“Você faz um colchão na fase boa para poder usar na fase ruim e não deixar que o Estado se desorganize. Você dá segurança, não só para o empresário que quer investir, mas para famílias que precisam do apoio do Estado em serviços essenciais”

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda

Basicamente, o dispositivo do arcabouço fiscal do governo Lula 2023 tem o que se chama de caráter “anticíclico”. Isso quer dizer que o arcabouço fiscal não deve considerar períodos de baixa na economia para cortar gastos nem elevar os gastos no período de alta da atividade econômica. Ou seja, o arcabouço fiscal deve mirar uma estabilidade fiscal, fugindo das oscilações econômicas de altas e baixas.

O estabelecimento de um arcabouço fiscal também é de interesse do mercado financeiro, porque tende a dar estabilidade e previsibilidade para a economia brasileira e para as políticas econômicas. São fatores desejados pelos investidores, porque transmitem segurança. Por sua vez, essa segurança dá mais confiança ao país, com potencial de atrair investimentos internos e externos.

Tanto é assim que, no dia seguinte à apresentação do arcabouço fiscal, o mercado financeiro reagiu positivamente: o Ibovespa subiu, e o dólar caiu.

“Agora esperamos a evolução de um debate político natural do processo legislativo, em que a concepção inicial do Poder Executivo pode eventualmente sofrer algum tipo de alteração ao longo do tempo. Mas há de nossa parte, de todos os líderes do Senado, inclusive da oposição, um compromisso absoluto com uma pauta que é fundamental para o Brasil, que é a disciplina e o equilíbrio fiscal em substituição ao teto de gastos”

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, no dia 30 de março de 2023

Metas do arcabouço fiscal para 2024, 2025 e 2026

Eis abaixo as metas do governo federal com a proposta de arcabouço fiscal:

  • 2024: zerar o déficit fiscal;
  • 2025: passar a ter superávit primário (é quando o resultado primário é positivo, ou seja, quando a subtração de receitas e despesas dá saldo positivo, sem considerar o pagamento de juros da dívida) de 0,5%;
  • 2026: chegar a superávit primário de 1%.
Lula e Fernando Haddad em reunião no dia 29 de março de 2023, por ocasião do arcabouço fiscal / Foto: Ricardo Stuckert/PR
Lula e Fernando Haddad em reunião no dia 29 de março de 2023, por ocasião do arcabouço fiscal / Foto: Ricardo Stuckert/PR

Relembre: início das negociações do arcabouço fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou no dia 17 de março de 2023 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma versão da proposta de arcabouço fiscal. A ideia era que esse conjunto de regras substituísse o teto de gastos e servisse como uma espécie de “âncora fiscal” para evitar gastos descontrolados do governo federal, ao mesmo tempo em que possibilitasse investimentos sociais.

A apresentação da 1ª versão da regra a Lula constava na Agenda da Semana do Correio Sabiá, que recebe atualizações frequentes para te manter bem informada/o. Houve uma reunião no dia 17 de março de 2023 no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, com participação de Lula, Haddad e das seguintes autoridades:

  • ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente da República Geraldo Alckmin;
  • ministro da Casa Civil, Rui Costa;
  • ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e
  • ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O encontro começou às 15h e acabou por volta das 17h30, segundo informou a assessoria de imprensa do governo federal. Foi o último compromisso na agenda oficial de Lula naquele dia.

Inicialmente, a regra do arcabouço fiscal ficou apenas entre o governo federal. A ideia era que Lula pudesse viajar à China no final de março, do dia 26 ao 31, já com uma definição de como seria a proposta a ser levada ao Congresso Nacional. Depois, a apresentação do texto ficou para depois da viagem de Lula à China. Por fim, a viagem foi adiada porque Lula pegou uma pneumonia. E aí a proposta foi divulgada oficialmente no dia 29 de março, uma data em que Lula estaria no país asiático.

(Aliás, atualizamos nosso conteúdo que lista todas as viagens internacionais de Lula em 2023).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), declarou no dia 15 de março de 2023 que gostaria que Haddad apresentasse a proposta de arcabouço fiscal, em 1ª mão, ao Congresso Nacional (antes de fazer ampla divulgação do texto à sociedade). A apresentação ao Congresso costuma evitar a exposição pública da divergência de ideias. Assim, evita atritos entre os Poderes Executivo e Legislativo. Isso ocorreu.

Um dia antes de conceder entrevista coletiva ao lado de outras autoridades do governo (tais como a ministra Simone Tebet), Haddad mostrou o arcabouço fiscal aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os líderes partidários também foram contemplados.

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão solene do Congresso Nacional destinada a dar posse ao presidente e ao vice-presidente da República. Mesa (E/D): presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL); presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva; presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
A proposta de arcabouço fiscal terá que ser aprovada no Congresso. Lira e Pacheco viram o texto antes de ser formalmente anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad / Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O que é a regra do teto de gastos?

A regra do teto de gastos foi definida pela Emenda Constitucional n.º 95/2016, que também ficou conhecida como a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos. Essa emenda instituiu o que se chama de Novo Regime Fiscal.

A função principal do teto de gastos é impedir o descontrole das contas públicas. Esse mecanismo impede que a maioria das despesas públicas cresça acima da inflação do ano anterior. No entanto, há exceções à regra. Os gastos públicos com a educação básica não se enquadram na regra do teto de gastos.

O teto de gastos é uma das 3 regras fiscais que o governo federal precisa obedecer. Além dele, o Poder Executivo também precisa:

  1. Perseguir a meta de resultado primário, que pode ser superávit (resultado positivo) ou déficit (resultado negativo). (Sim, a partir do Orçamento enviado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso, pode ser definida uma meta de resultado negativo. Assim, assume-se que o melhor cenário para as contas públicas de determinado ano é um prejuízo ‘X’).
  2. Obedecer à regra de ouro, que obriga o governo federal a pedir autorização ao Congresso Nacional para emitir títulos da dívida pública.

A meta de resultado primário é definida a cada ano na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pelo Congresso. Já a regra de ouro está definida no Artigo 167 da Constituição Federal.

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